O antigo esforço de girar uma manivela para abrir e fechar os vidros elétricos do carro foi substituído pela praticidade de apertar um botão.

Com a comodidade, essa tecnologia também trouxe a necessidade de uma manutenção específica.

Uma manutenção a fim de que os sistemas de vidros elétricos tenham uma longa vida útil.

Testes apontam que eles duram, em média, o equivalente a 30 mil subidas e 30 mil descidas, mas, é importante tomar alguns cuidados.

A manutenção preventiva é simples e sai mais barato do que lidar com futuras complicações.

A exemplo da troca de todo o conjunto do sistema – um serviço que pode chegar a R$ 2 mil.

Vidro não é brinquedo

O sobe-e-desce do vidro feito com apenas um botão pode virar uma brincadeira para as crianças.

Só que essa diversão tem tudo para sair caro.

Já de antemão, portanto, é o caso de orientar os pequenos a pouparem o sistema para que ele possa durar mais.

Além disso, permanecer pressionando o interruptor por muito tempo pode sobrecarregar até mesmo o motor da máquina de vidro.

Tornando o prejuízo muito maior.

Com o tempo de uso e a exposição do veículo a sol, chuva e poluição, pode acontecer de o vidro passar a ter dificuldade para deslizar.

Isso se dá porque as canaletas flocadas, onde ele é encaixado, ficam ressecadas e acumulam sujeira.

O que aumenta a resistência nesse contato e fazendo o vidro se deslocar de maneira mais pesada.

Para evitar esse tipo de problema e outros maiores que podem surgir a partir do esforço excessivo do sistema, recomenda-se o uso de um lubrificante à base de silicone.

Em formato de spray, ele deve ser aplicado em toda a canaleta, pelo menos, a cada seis meses.

Uma injeção de ar comprimido na chave elétrica do sistema também pode ajudar na melhoria da movimentação do vidro.

Quando o reparo dos vidros elétricos é necessário

Se ouvir estalos ou ruídos, não hesite em procurar uma oficina.

A lubrificação das roldanas da máquina de vidro e cabos de aço pode solucionar alguns casos.

Outros, entretanto, podem ser mais complexos.

Os problemas mais comuns costumam ser no motor, no suporte plástico ou nos cabos de aço.

Eles começam a aparecer com mais frequência, em média, após sete anos de uso do automóvel.

Vale notar que os componentes dependem do tipo de sistema de vidro elétrico que o carro possui.

Existem, basicamente, dois os tipos de máquinas: as movidas a cabo de aço, que são mais comuns, e as engrenagens com dentes de ferro.

No primeiro caso, o desgaste se dá principalmente no cabo de aço, que pode se desfiar até seu rompimento e a queda do vidro.

No segundo, o uso prolongado provoca a quebra dos dentes de ferro.